quinta-feira, 22 de abril de 2010

Talvez eu já esteja sofrendo.

Te engano ao criar em minha mente uma suposta dúvida: Se desejo você longe de mim por ter medo de sofrer ou por saber que não me encanto por frígidez. Talvez para você a gente não vá precisar se afastar, porque nunca teríamos nos aproximados. Sou diferente, eu considero as pessoas e não apenas uma e não somente a mim. Também me escondo num papel de teatro, mas escondo minha tristeza e não minha quase felicidade. O pior é que eu não engano somente a ti, mas a mim também.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

E por que não um tempo quase instantâneo !?

Realmente não sei... Não sei se vale viver assim, sem amor. Sem quem te mande uma mensagem numa madrugada sonolenta, com um simples-complexo "te amo" (desde que este alguém saiba o que é amar de verdade). Sim, se essa mensagem te faz se sentir a pessoa mais feliz do mundo, você ama esta pessoa. Há quem considere isto uma hipérbole, eu não, pois é exatamente assim que se sente quando se ama.
E quando você está disposto a entregar o seu amor para alguém !? Talvez isto ainda nem seja amor, seja apenas um enorme encantamento, seja a primeira fase do amor, seja excesso de amor... A pessoa quase amada ainda não sabe que é quase amada, entretanto você sabe que futuramente a amará, de verdade, amor de amor mesmo. Ainda não pensa na pessoa quase amada quando faz qualquer coisa, mas sempre que faz qualquer coisa relacionado a coração pensa nela e não só pensa mas sente.
Eu li uma vez que amor não é uma coisa instantânea, se constrói com o tempo. Mas se eu acreditasse em tudo que leio, seria um bobo. Pois bem, sou bobo, afinal acredito. Acredito tanto, que também acredito no que Clarice Lispector (uma boba genial) disse sobre os bobos: "O bobo pode receber uma punhalada de quem menos espera... É quase impossível evitar o excesso de amor que o bobo provoca. É que só bobo é capaz de excesso de amor. E só amor, faz o bobo."