terça-feira, 10 de maio de 2011

Coisas exatas não me encantam, nunca encantaram. Gosto do sentimento de incerteza que persiste em existir no final de algo, ou melhor, gosto mais ainda do final que não existe, por ser incerto, logo, não ter um fim ou resultado definido. Caso não fosse a incerteza, aquela tensão a qual existe antes de falar com alguém que você gosta e não sabe se é correspondido, não existiria. Há quem diga que seria melhor, porque seria menos arriscado. Entretanto, qual é a graça de levar uma vida pacata, sem adrenalina!? Considero incríveis aqueles que se arriscam, se aventuram. Aliás, as melhores histórias de amor são grandes aventuras.

Pois bem, não gosto de matérias exatas. Matemática, física e química nunca foram do meu agrado. Mas há um tipo de química pela qual sou fascinado, aquela que ocorre entre pessoas. Todavia, não precisa de toque, muito menos de palavras, existe basicamente no olhar. E não é porque não é necessária a existência destas coisas que as mesmas não existirão. Pelo contrário, tais seres humanos se amam e fazem questão que elas existam.


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