terça-feira, 10 de maio de 2011

Teorias existem. Estão ali para que você acredite nelas. Quando não envolvem religião ou superstição, costumo acreditar em tais. Mas num determinado momento, você fica lotado de teorias. Como uma biblioteca na qual existem livros distintos que tratam de como amar, como saber se aquilo que você sente é amor mesmo, se é bom ou ruim…

Mesmo depois de ler a biblioteca toda, é muito difícil de falar do amor. São teorias as quais entram em conflito constantemente. Logo, prefiro me referir à própria…

O ruim de estar com a biblioteca lotada, com todos os livros lidos, por conseguinte ciente de todas as teorias, incluindo aquelas que mais importam para mim, as do amor… É que você possuí medo de pôr estas em prática. E seu medo faz com que você seja o vilão de sua própria história. Todavia, o medo é quem retém grande porcentagem da definição do meu eu. Uma porcentagem, uma parte. Esta que estou acostumado, não gosto, não amo. Nem eu, nem ninguém.

Já o lado bom de estar com a biblioteca lotada, é que por você não ter mais o que ler, começa a escrever.


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